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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

GALINHOLA. AVE DOS CREPÚSCULOS


    "  A galinhola vive solitária nos nossos pinhais,ela é o protótipo da ave que ama a solidão, espécie de eremita do mundo alado. Quem por essas florestas da nossa terra procurar galinholas há-de encontrá-las sempre - quase sempre -sós, sem companheiras. Ás vezes, uma vez ou outra que não é raríssima, lá saem duas galinholas juntas... velho casal que ficou unido nestas terras longínquas do seu ninho ou crença de ambas pelo mesmo abrigo.

 

Lá saem duas galinholas juntas...

Nos dias de invernia, bastante chuvosos...

 Nos dias de invernia, bastante chuvosos, a galinhola encontra-se com mais frequência nos pinhais e bastios sem grandes matos, nas rapadas, muitas vezes na orla dos matos mas à beira da parte roçada.

Parece fugir ao excesso de água que na vegetação rasteira fica suspensa, um simples tronco de pinheiro lhe pode servir de abrigo. Em dias assim, e muito mais se há vento forte, a galinhola já não tem a mesma calma, anda agitada ,desconfiada. " *

Parece fugir ao excesso de água ...

Sob uma luz diferente as mesmas Galinholas


Acrílico sobre tela

Medidas: 24 X 30

Conclusão em 15 -11 -2021.

 Nota. Esta obra foi entregue a um apreciador da ave em questão como modesto reconhecimento pelas " penas do pintor " que teve o cuidado de guardar, para me obsequiar com elas. Para ele a minha gratidão.

Textos extraídos do livro " GALINHOLAS " de Fernando de Araújo Ferreira, editado em 1949.

 Como referido anteriormente esta obra já não pertence ao autor. Ano de 2022

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

AR DE OUTONO

 Concluída no final de Outubro, a minha obra que ora aqui exponho.

 Intitulei-a  " Ar de Outono " querendo, com isto, aludir a um dia nas nossas regiões em que coabitam as mais diversas espécies. Imaginei um pequeno bosque, para onde seguem alguns pombos torcazes, alheios ao ataque de uma águia que afastada deles, acabava de caçar uma perdiz, atacando um bando, o qual, surpreendido, fugiu para onde pode.

 Também uma  codorniz afasta-se em voo para bem longe. Como " pano " de fundo, uma belíssima paisagem donde nada destacarei, excepto a luminosidade própria de um dia de Outono.

 Tudo isto serve para atenuar  uma saudade de tempos idos, em que  dava por adquirido o que infelizmente perdi, ou seja, deparar com imagens semelhantes ao  quadro relativamente perto do meu torrão natal.

 As razões? O chamado progresso. Mas isso não cabe na minha tela.

 

Devido às medidas da folha onde construí o " Ar de Outono ", recorro a três fotografias porque é muito difícil para mim, obter a imagem ideal. Até as nuances do colorido são complicadas de ficarem a gosto.

 

 

ESCAPAM À RAPINA AS PERDIZES E A CODORNIZ

VOAM OS TORCAZES LÁ AO LONGE

UMA  VISTA GERAL

 

Acrílico S / papel de grão fino 100% algodão. 200g/m2 . 90 lbs

Dimensões :  30,5 x 45,5 cm  e  12 " x 18  

Autor. José Pinto Lopes . 



quarta-feira, 13 de outubro de 2021

SINTRA em 1850

 


Apresento aqui uma obra, cujo autor não consegui identificar, mas representativa de uma técnica com a qual conseguiu focar pormenores extraordinários. Na parte que me diz respeito, é um dos exemplos que sigo e tento aprofundar. 

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

ESCRITA E LEITURA.

PORQUE A ESCRITA TAMBÉM É UMA ARTE EIS ALGUNS EXEMPLOS.

 
De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesridae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras atejasm no igaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

                    


Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua  mente leia corretamente o que está escrito.

  35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

 

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Os 10 livros mais caros de todos os tempos

 


Vivemos numa época em que muitas pessoas pensam que as cópias físicas dos livros estão desatualizadas e são simplesmente desnecessárias. Felizmente, ainda existem muitas pessoas no mundo que estão convencidas do contrário e dispostas a pagar por eles! Alguns destes livros possuem um enorme valor histórico, outros são simplesmente obras de arte - aqui está uma lista dos dez livros mais caros já alguma vez vendidos!

10. Os Contos de Beedle, o Bardo, J.K. Rowling - €3.6 milhões
J.K. Rowling criou 7 exemplares deste livro infantil que é mencionado várias vezes em Harry Potter e as Relíquias da Morte. Cada exemplar está escrito à mão e ilustrado pela própria autora, encadernado em pele castanha e decorado com prata e selenito. Ela ofereceu seis dos sete exemplares originais a amigos e editores. O sétimo exemplar foi, no entanto, leiloado por 3.6 milhões de euros, o que o torna o manuscrito moderno mais caro!

9. A Bíblia de Gutenberg - €4.6 milhões
A Bíblia de Gutenberg, também conhecida como a Bíblia das 42 linhas, é o primeiro livro impresso usando o tipo de metal móvel produzido em massa na Europa. Com cerca de 180 exemplares originais produzidos, apenas 48 chegaram aos dias de hoje e apenas 31 permanecem em perfeito estado. Um destes exemplares foi vendido em leilão por 4.6 milhões de euros em 1987.

8. O Primeiro Fólio, William Shakespeare - €5.6 milhões
“As Comédias, Histórias e Tragédias” de William Shakespeare ou simplesmente “O Primeiro Fólio” é uma coleção de peças de Shakespeare e foi impressa em 1623, apenas sete anos após a sua morte. Dos 750 exemplares originais apenas permanecem até aos dias de hoje cerca de 228. Considerado como o trabalho mais duradouro na literatura inglesa, esses exemplares são dos livros mais procurados por colecionadores de livros de todo o mundo. Paul Allen, o co-fundador da Microsoft, gastou 5.6 milhões de euros num deles em 2001.

7. Os Contos de Cantuária, Geoffrey Chaucer - €7 milhões
Apenas uma dúzia de exemplares da primeira edição de “Os Contos de Cantuária”, de Geoffrey Chaucer, impressos em 1477, estão espalhados pelo mundo hoje em dia. O último exemplar que estava na posse de um colecionador privado foi comprado por Earl Fitzwilliam por apenas €6.80 em 1776. Quem iria adivinhar que o mesmo exemplar seria vendido em leilão em 1998 por 7 milhões de euros.

6. As Aves da América, James Audubon - €10.8 milhões
Existem apenas 119 exemplares completos da primeira edição de “As Aves da América”. Um dos conjuntos de quatro volumes foi vendido em leilão em 2010 por uns fantásticos 10.8 milhões de euros! Dois outros exemplares da primeira edição foram vendidos em 2000 por 8.3 milhões de euros e em 2012 por 7.4 milhões de euros.

5. Livro de Orações Rothschild - €12.6 milhões
Também chamado de “Horas de Rothschild”, o "Livro de Orações Rothschild" é um livro manuscrito iluminado flamengo de horas. O manuscrito foi compilado por vários artistas por volta de 1500-20 e tem 254 fólios. Foi comprado em 1999 por 12.6 milhões de euros, o que bateu o recorde do manuscrito iluminado mais caro do mundo.
4. O Livro de Salmos da Baía - €13.4 milhões
“O Livro de Salmos da Baía” é provavelmente o mais conhecido, por ter sido o primeiro livro impresso na América do Norte britânica e foi primeiramente impresso em 1640 em Cambridge, Massachusetts. Há rumores de que restam apenas 11 exemplares do livro, um dos quais foi vendido em leilão em 2013 por 13.4 milhões de euros!

3. Evangelho de São Cuteberto - €13.4 milhões
O “Evangelho de São Cuteberto” ou “Evangelho de Stonyhurst” é um livro de bolso evangélico do século VIII escrito em latim. O que torna este livro único é que é um dos primeiros exemplos de encadernação no mundo. Foi vendido em leilão em 2012 por 13.4 milhões de euros.

2. Magna Carta (exemplar original) - €20.1 milhões
A “Magna Carta”, também conhecida como “Magna Carta Libertatum”, é uma carta redigida pelo arcebispo de Canterbury, e aceite pelo rei João de Inglaterra, para fazer a paz entre ele e um grupo de barões rebeldes. Em 2007, um exemplar original da Magna Carta foi comprado em leilão por 20.1 milhões de euros. Correm rumores de que o comprador foi David Rubenstein.

1. O Codex Leicester, Leonardo da Vinci - €29 milhões
Este caderno de 72 páginas é talvez o diário científico mais famoso de Da Vinci. Contém reflexões e teorias manuscritas sobre uma grande variedade de tópicos, como o movimento da água, por que a lua brilha e até mesmo fósseis. Em 1717, o manuscrito foi comprado pela primeira vez por Thomas Coke, que mais tarde se tornou Earl de Leicester, daí o nome do manuscrito. Em 1980, o manuscrito foi parar às mãos do colecionador de arte Armand Hammer. Em 1994, no entanto, o diário foi comprado por nada menos que o próprio Bill Gates, que pagou 29 milhões de euros por ele, tornando este manuscrito o livro mais caro já vendido. Bem, faz sentido que o livro mais caro pertença ao homem mais rico do mundo!
Agora que olhou para esta lista, esteja à vontade para correr até ao seu sótão ou até à garagem dos seus pais e mergulhar em caixas antigas com livros! Mesmo que a probabilidade de encontrar uma destas obras seja pequena, pode ainda assim estar sentado numa mina de ouro com um dos seus livros de primeira edição.

domingo, 25 de abril de 2021

GALINHOLA EM VIAGEM

 Como é sabido nutro por esta ave muita estima. Foi por elas que, na minha juventude, percorri quase todos os locais em que a sua presença parecia ser provável. Sempre que o fazia não ia só, levava comigo um grande companheiro, o cão. Só com ele é que se tornava possível saber se as grandes viajantes estavam ou não por cá. Veem em meados de Outubro, provenientes das regiões do norte da Europa, em busca de clima mais favorável para passar o Outono e Inverno. Por cá permanecem até quase Março, partindo então numa longa viagem de regresso. Dizem que alguns casais permanecem nas orlas dos Pirenéus. Não podem sobreviver por cá, devido essencialmente ao estio, que não permite a obtenção do seu peculiar alimento. A imagem que aqui vemos retirei-a dos arquivos da memória. Era uma manhã algo fria, nesses idos de Novembro, dos anos oitenta. Nada me faria esperar a presença daquela ave em voo tranquilo naquele local. Árvores dispersas e tranquilidade absoluta . Mais depressa do que  levo a contar desapareceu entre a neblina. 


GALINHOLA EM VIAGEM
Galinhola em viagem

Aguarela. 29,5 X 25

A quem interesse junto sob esta breve mensagem uma outra aqui no blog acerca da forma como idealizei este quadro. 

Autor. José Pinto Lopes

domingo, 21 de março de 2021

O ENIGMA DAS MONTANHAS

 ( ... ) Mas as montanhas encerram ainda um tesouro único e muito especial. É lá como que cosidas com a vegetação, no interior das grandes e das pequenas grotas, na sombra, protegidas dos raios solares, do calor, do vento e da chuva, onde abunda mais frescura, onde o ar é mais húmido e pesado, lá, onde os vermes também se alimentam, que se escondem as galinholas. * 

Extraído do livro  do Dr: José Maria Da Cunha " Galinholas Nos Açores " 

Caso interesse a citada obra eis a forma de a obter. https://forms.gle/oWdqsb6ALBQSja4x7

 

                  

 

 

 




sexta-feira, 5 de março de 2021

GALINHOLA E BUFO REAL

 UMA DANÇA AO LUAR


Era uma noite, como algumas outras, para a galinhola.

 Havia terminado há já uns dias  o seu voo migratório e, à semelhança de outros anos procurou refúgio nos pinhais da beira mar. As dunas e o areal não lhe oferecem  nem comida nem abrigo, mas para obter esses bens  essenciais  é inevitável atravessar algumas clareiras, que separam uns dos outros.

 Durante o dia tem repousado sem percalços de monta. Um ou outro ruído, diferente da brisa ou do vento, algum caminhante solitário, nada mais.

 Veio o crepúsculo e com ele a noite.

 Noite bela, sem nuvens, luar que parece dia.

 Decide, então, elevar-se e rumar aos prados que distam alguns minutos de voo.

 Entra numa dessas clareiras e, subitamente, sente  um som abafado junto de si.

 Olha nessa direcção e esquiva-se com um golpe de asa, ao vulto que se aproxima.

 Este por sua vez inicia uma acrobacia aérea tentando novo rumo de aproximação.

  Notou a galinhola essa faculdade, respondendo com mais velocidade, dado que, dali,coisa boa não vinha com certeza.

 A névoa, que entretanto se formara era agora sua aliada. 

Decidido a  fazer da galinhola uma presa requintada, digna dele, o rei da noite, o bufo, uma vez perdido o factor surpresa, acaba por se conformar com a recusa para aquela " valsa " da meia noite, por parte da rainha das florestas e toma novo rumo. Outras oportunidades e outros pares haverá para uma dança ao luar não tão esquivas como a humilde galinhola. *

 



 

Galinhola  -  Scolopax rusticola rusticola - 

 Aprecia os lodaçais à beira-mar, é uma ave solitária. Com seu bico reto e comprido, revira o lodo à procura dos pequenos invertebrados dos quais se alimenta (moluscos e vermes).

 


Bufo-real (Bubo bubo

Habita em desfiladeiros, montanhas e vales profundos de rios, como o Douro e o Sabor. É uma espécie muito rara na Europa; em Portugal apenas devem existir algumas centenas de casais.

 

 

*  Texto : José Pinto Lopes 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

GALINHOLAS Um par.

  Uma oportunidade  rara de se ver.

 Duas galinholas elevam-se no bosque.

    Este meu quadro, foi composto com base numa imagem que obtive na internet, da qual gostei     bastante, tendo dela feito uma composição, mais a meu gosto.

 O cão, que vemos ao fundo e, o referido espaço ( e as galinholas também )são da minha " lavra," tendo dentro do imaginário que a pintura permite e com as perspetivas que o meu talento naif descortinou na imagem,obtido este resultado.

   Se bom , se mau, cada um fará o seu juízo. Eu, e é o que interessa, ( desculpem-me a franqueza ) fiquei satisfeito com o resultado.


 

UM CÃO DE GALINHOLAS 

 Galinhola: Ave migratória no Portugal continental, que nos visita logo após as primeiras chuvas outonais fugindo aos rigores da invernia nos seus países do norte da Europa.

   De difícil observação, dado os seus hábitos nocturnos aos quais alia durante o dia (que aproveita para descansar no mais espesso do bosque) uma aversão ao voo e uma plumagem que a faz passar despercebida, entre as folhas caídas no chão,  ainda que lhe passemos bem perto o que nos permite apenas observá-la  por qualquer acaso fortuito.

 Alia a isto um voo silencioso e discreto. Espécie cinegética de elevado valor,  no que concerne à sua captura, além de méritos culinários muito peculiares. Em ambas as vertentes referidas muito se escreveu e publicou.

   Ave a que se dedicaram autênticos tesouros da literatura cinegética, escritos pela " pena " de ilustres personalidades além de outras mais humildes, por cá e pelo estrangeiro, mas, ambas com a mesma paixão e carinho.

    Acontece até o caso curioso, de, aqui em Cascais, ter-se dado o nome a uma zona, hoje repleta de luxuosas moradias, a uma quinta em que o seu proprietário pretendeu homenageá-las tendo como referência não o nome " galinhola " mas sim o apelido porque eram então vulgarmente conhecidas  as bicudas . Ficou, para sempre, a Quinta da Bicuda.

   Eu ainda conheci esses terrenos, esses bosques de frondosos pinhais, essa quinta do Sr: Ereira. Mas isto são outros contos e outros " quadros ".



acrílico S / Tela
Autor. J.P.L.

O LENHADOR

                              Um misero lenhador,
                                      Que oitenta invernos contava,
                                      Com um feixe de lenha às costas
                                      A passos lentos andava.


                                             Pela idade enfraquecido,
                                      Além do sustento escasso,
                                      Tropeçou, caiu-lhe o feixe,
                                      Fazendo um golpe num braço.


                                             Depois com pranto nos olhos
                                      Alguns alentos cobrou,
                                      E refletindo em seus males,
                                      Sentado, assim declamou:





O LENHADOR E A GALINHOLA 
                   

                                             " Mais do que eu sou, infeliz,
                                      " Não há no globo um vivente,
                                      " Trabalho mais do que posso,
                                      " E vivo assaz indigente.


                                             "  Pouco pão, nenhum descanso,
                                      " Uma existência oprimida,
                                      " Ah! que não vejo quem tenha
                                      " Tão dura e penosa vida !


                                             " Filhos maus, mulher teimosa,
                                      " Más pagas, duro credor,
                                      " Rendas de casas, impostos,
                                      " Não há desgraça maior !


                                             " Vem, ó morte, ó morte amável !
                                      " Socorre a quem te apetece !
                                      Eis o esqueleto da morte
                                      De repente lhe aparece;

                                                                             
A Morte

                                                     *                                

                                             E diz: " Mortal, que me queres ? "
                                      Torna-lhe ele de mãos postas:
                                       " Quero, amiga, que me ajudes
                                       " A pôr este feixe, ás costas. "


                                              Na dor deseja-se a morte;
                                        Mas quando vem faz tremer;
                                        Que é dos viventes o instinto
                                        Antes penar que morrer.


                                                                                                Semmedo
                                                                                                Lisboa,Fevereiro de 1881. 



Quadro em que imaginei o lenhador ao cair da tarde com o feixe de lenha às costas. Na envolvência, está representada uma Galinhola em voo. Os pinhais ao redor, são aqueles que em tempos relativamente recentes por esta minha terra existiam. Hoje teria que pintar moradias, estradas e sei lá que mais.  
  


Web Site desta imagem : agatafm.org   
   
  Acrílico S /Tela
  Autor. J.P.L.     

 

 Imagem

  Quadro de Jean- Francis Millet

          

domingo, 14 de fevereiro de 2021

FALCÃO PEREGRINO

 


Resultado de imagem para falcão peregrino

Falcão-peregrino

O falcão-peregrino é uma ave de rapina diurna de médio porte que pode ser encontrada em todos os continentes exceto na Antártida. A espécie prefere habitats em zonas montanhosas ou costeiras, mas pode também ser encontrado em grandes cidades como Nova Iorque. Na América do Sul, ele só surge como espécie migratória, não nidificando aqui. Como ave reprodutora, é substituído na América do Sul por uma espécie similar e um pouco menor, o falcão-de-peito-laranja. Atualmente a ave é considerada o animal mais veloz do mundo, podendo atingir cerca de 320 km/h ou mais.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Galinhola no mais profundo de um bosque


 
                                                                   GALINHOLA

 A Galinhola - a famigerada « Scolopax rusticola » - foi um dos meus grandes amores do passado » *

( ... ) A dispersão de tons, no tal jeito que por vezes lembra ondulações, separadas por linhas mal definidas e irregulares, a presença ainda, aqui e ali, do preto e do branco, dá à galinhola uma das suas melhores armas de defesa, aquela que lhe vem de se casar admiravelmente com o terreno onde habita e se faz passar despercebida aos nossos olhos. ( ... ) **

* Texto de J.A. Ferreira

** Texto extraído do livro " Galinholas " editado em 1949 por Fernando de Araújo Ferreira



Agora o mais complicado. A análise do mestre. A avaliar pelo seu ar entusiasmado a obra pareceu-lhe bem  

( Nº 7 ) Quase concluído.

( Nº 6 ) Falta decidir algum colorido

( Nº 5 ) Uma pincelada mais.


( Nº 3 e 4  ) Esboço primitivo da Galinhola






( Nº 2 ) A vegetação toma forma

 ( Nº 1 )  Paisagem inicial na tela

Acrílico sobre tela.

Tamanho 24 X 30

Janeiro de 2021

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

AMIZADE

 

 

VELHOS AMIGOS  ( Foto de J. P.  L. )


 
 
                      Ao compor este carinhoso cenário tive em mente o meu companheiro de caçadas dos tempos em que ambos percorríamos os chamados  terrenos livres, nos distantes anos setenta ,do século passado.
Poderíamos ser estes amigos, já idosos, e o bom cão,  após mais um dia  de campo.
 
Hoje, 1º dia de 2021, evoco com ternura e saudade este meu amigo, falecido recentemente.




Óleo s / tela.
Autor. J.P.L.
Formato: 28 x 40.

O NAMORO

O NAMORO ( Foto de J.P.L. )
 


Aqui é-nos dado a ver um ritual de cortesia.

 

Ela,supostamente indiferente aos seus admiradores, prossegue na sua rotina.

      No entanto o Sol a todos ilumina.

      Este quadro está inspirado numa cena que presenciei na Quinta do Pisão.



Acrilico s /tela.
Autor. J.P.L.
Formato: 60 x 100.

GALINHOLA NA SERRA DE SINTRA

 


 

 
GALINHOLA NA SERRA DE SINTRA ( Foto de J.P.L. )
  
  Na Serra de Sintra, sob os velhos cedros, repousa a galinhola.
Um raio de Sol acaricia o seu corpo.


Acrilico s / tela.
Autor. J.P:L.
Formato: 12 x 15.
 

TIAGO. O PASTOR


TIAGO, O PASTOR DA QTª DO PISÃO ( Foto de J.P.L. )

   No campo da Qtª do Pisão o meu amigo Tiago olhava pelo seu rebanho.
    Contava ele as narrativas do campo e eu, as da cidade. Ambos queríamos saber as novidades,ambos fazíamos uns silêncios prolongados afim de dar ouvidos ao outro. 
  Neste ano de 2010 será que ainda o encontrarei por lá, aquando dos meus passeios de bicicleta? oxalá que sim. Em sua homenagem apresento aqui uma minha pintura que retrata aproximadamente este meu amigo.




Acrilico S/Tela.
Formato:40 x 30
Autor. J.P.L.