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sábado, 19 de dezembro de 2020

À LENHA...

 

 

 





 

( ... ) Pois é como lhe digo, meu senhor. Antigamente, a lenha era um verdadeiro luxo em casa de gente pobre. Muito mais que hoje a luz ou o gás que estão agora mesmo à mão de semear conforme as posses de cada um.
Assim falava o velho sentado no muro que ladeava a horta tendo a estrada como extrema. Gostava de se sentar nele sempre que as condições do clima o permitiam. Então quando o dia se apresentava soalheiro, tirando o subir a casa para as refeições, deixava as horas escorrerem sempre ali à espera de alguém com que pudesse desfiar conversa. Era quando as suas memórias vinham ao de cima num rosário de peças e peripécias de tempos idos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

AO ESPLENDOR DA LUA

 Aqui representei a vinda dos patos para o seu local de alimentação. A ideia surgiu com base nas recordações dos meus tempos de jovem em que percorria alguns locais por eles frequentados, sendo este um deles. A Lua no seu esplendor remete para um Outono de outros tempos. O local na altura ( e já lá vão mais de 50 anos ) era o que se chamava " Os Salgados " ali em Samora Correia . Esta cena só era possível pelo sossego então presente.



Uma noite de Luar nos " Salgados "

Assim vejo a chegada dos patos ao local da comida

O meu gato mais uma vez aprecia as ideias que lhe apresento

Como se observa a admiração é grande pelo quadro.


sábado, 9 de maio de 2020

A PERDIZ DA VELHA ESTREMADURA



A perdiz, o moleiro e o moinho

O Moleiro

Estremadura portuguesa em tempos que já não voltam

A Perdiz
A " Velha Estremadura "












PERDIZES

Desertos. Apenas reproduzo uma imagem da aguarela " Perdiz " no inicio do trabalho.



Na aguarela final as duas perdizes em voo foram excluidas


Aguarela
Dimensões

sexta-feira, 17 de abril de 2020

NOITE DE TEMPESTADE

NAS MÃOS DO DESTINO



 Noite de tempestade, é um dos meus " antigos " trabalhos. 

Por esses mares quantos homens viajaram sem destino na esperança de encontrarem novas terras?
 Milhares decerto.
Sempre me causou profunda admiração, a valentia e coragem de tais pessoas.
Assim, não quero deixar de, por vezes,  transmitir para a tela as imagens dessas frágeis embarcações.

Óleo s/ Tela
Autor. J.P.L.




TERRAS DE PÃO

ALGUMAS PERDIZES
" Estava um dia sem vento. Um dia de calma e serenidade. Juntaram-se os moleiros para recolher as velas. 
  As perdizes observam a azáfama."



 Esta paisagem talvez tenha ocorrido aí pelos anos 30, do século XX. 

Com base numa fotografia, de dois moinhos existentes em Alcabideche, construí este cenário.
 Para quem conhece a região, tudo bem. Para quem desconhece, direi que a localização dos ditos moinhos, fica precisamente ao lado do Cascaishoping.

 Um deles está em ruínas e, o outro, foi restaurado servindo de elemento decorativo.

MOLEIROS E MOINHOS
Aguarela
Autor. J.P.L.
Ano de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2020

NARCEJA

A NARCEJA

  A narceja voa junto à água, enquanto o gado, tranquilamente, está por perto. 
  A pouco e pouco com o abandono dos campos a natureza impõe a sua lei originando alguma vegetação alta ao redor de ribeiras e pântanos.

VOA VELOZ A NARCEJA


A narceja-comum (Gallinago gallinago) é uma ave da família Scolopacidae. Caracteriza-se pelo seu longo bico direito, plumagem castanha com listras claras na cabeça e pelo corpo, patas relativamente curtas e corpo compacto.[1] No seu voo nupcial produz um "tamborilar sonoro" que faz lembrar um motor.
Na Europa, a narceja-comum é especialmente comum nos países do norte da Europa. A população nidificante é particularmente significativa nos seguintes estados:
  • Islândia - 180.000-300.000 casais
  • Suécia - 100.000-150.000 casais
  • Finlândia - 80.000-120.000 casais
  • Noruega - 70.000-150.000 casais
  • Bielo-Rússia - 70.000-90.000 casais
Calcula-se que a população Europeia total conte entre 630.000 e 1.050.000 casais. Esta população manteve-se estável ao longo das décadas de 1970 e 1980, mas desde então tem vindo a ser constatada uma queda de cerca de 10%, devido em particular ao desaparecimento de zonas húmidas e/ou semi-pantanosas que esta espécie prefere como habitat.[1]
Em Portugal, a narceja é comum como espécie invernante, havendo ainda uma pequena população nidificante no extremo norte do país.






 
Acrílico.
Autor. J.P.L.
29,5 x 20,5


sábado, 28 de março de 2020

VOU CONTAR ISTO AO MEU NETO.

A RAPOSA
Comadre Raposa estava em visita aos seus terrenos. De súbito, um aroma conhecido chega-lhe às narinas. " Olá ". Pensou. " Temos por aqui visitas ".
   Com muita calma foi-se aproximando, e, eis senão quando dá com o mestre coelho roendo algumas coisas pensando certamente. " Que bela refeição esta ! " 

O resto da história fica por escrever porque quando ali cheguei os dois não quiseram ficar.
I


   
Acrílico S./tela.
24 X 30
Autor. O signatário

A RAPOSA E O COELHO


sexta-feira, 13 de março de 2020

RUMO AO DESCONHECIDO

NOITE DE BRUMAS

POR  MARES DIFÍCEIS
A TODO O PANO


GALINHOLA NA MARINHA

GALINHOLA NO PINHAL DA MARINHA
Num belo dia de Outono, uma Galinhola sobrevoa as copas de alguns pinheiros. Levantou voo motivada talvez por alguma inoportuna presença junto ao seu local de repouso diurno. Certo é que eu a vi,  e como me ficou a sua imagem gravada, resolvi preservar o momento em tela .

 A galinhola é uma espécie invernante em Portugal continental, chegando os primeiros indivíduos em final de Outubro. Ocorre de norte a sul, sendo talvez mais comum a norte do rio Tejo. É uma ave típica dos bosques, podendo frequentar um grande número de habitats, desde que associados a matas densas com sub-bosque húmido e algumas clareiras.


Óleo s/tela
Autor. J.P.L.

JAVALIS NO BANHO

JAVALIS NO BANHO
 Uma leitura por velhos livros, conduziu-me a esta imagem de uns javalis no banho.
  É a preto e branco no original.  Inspirado pela beleza do desenho criei algo parecido em tela. 
O colorido surgiu por meu livre arbítrio. Estas cenas tanto ocorrem à luz do dia como de noite.

Resta-me acrescentar que o referido livro tem por título.  "Grandes Cacerias Españolas"
 Seu Autor:
A. Covarsi. 1848 - 1937

Quadro. Autor. J.P.L.
Acrílico.


A palavra javali vem do árabe djabali ou hinzir-djabal, que significa "porco montanhês" ou "porco do mato"


O tamanho e o peso adultos são largamente determinados por fatores ambientais. Javalis que vivem em áreas áridas com pouca produtividade tendem a atingir tamanhos menores do que os que habitam áreas com abundância de alimentos e água. Os javalis são animais de grandes dimensões, podendo os machos pesar entre 50 e 250 kg e as fêmeas entre 40 e 200 kg. Medem entre 1,40 e 1,80 m de comprimento e podem alcançar uma altura no garrote de 1,10 m. Altura e peso máximos já registrados em indivíduos raros giram em torno de 1,25 metros de altura no garrote e 350 kg de peso corporal. Os machos são consideravelmente maiores que as fêmeas, além de terem dentes caninos maiores. Na Europa, os animais do norte tendem a ser mais pesados que os do sul.[4][5][6][7]
A boca é provida de enormes dentes caninos afiados que projetam-se para fora da boca e crescem continuamente. Os caninos superiores são curvados para cima, e os inferiores, maiores ainda, chegam a ter 12 cm de comprimento de parte exposta. Os caninos são usados como forma de ataque e defesa, desde disputa entre machos ou luta contra predadores. O javali também consegue saltar obstáculos com até 1,50 metros de altura.[4][5][6][7]
Esqueleto de javali.
Seus poderosos músculos do pescoço lhe conferem força para cavar até 10 cm de profundidade em solo duro e congelado, e poder levantar pedras de até 50 kg. Na corrida, sua velocidade máxima chega até aproximadamente 40 km/h, dependendo do seu peso.
O corpo do javali é robusto, peludo, e possui patas relativamente curtas. Tem uma cabeça grande, triangular, com olhos pequenos. No híbrido javaporco(cruzamento de javali com porco doméstico), o crânio é mais assemelhado ao do porco doméstico
Os quartos dianteiros do javali são mais robustos que os traseiros, enquanto que no porco doméstico ocorre o contrário; a diferença se deve à intensa seleção por variedades de porcos domésticos com mais carne levada a cabo pelos criadores.
Lobos e urso disputando carcaça de javali na Hungria. Predadores naturais do javali.
No período de reprodução, os machos desenvolvem um revestimento de tecido subcutâneo, que pode ter 2-3 cm de espessura, estendendo-se desde as omoplatas até a anca, protegendo assim os órgãos vitais durante as lutas. Os machos ostentam uma pelagem grossa pelos testículos perto do orifício do pénis, que serve para reter a urina e assim emitir um odor forte.
Ao contrário de certas raças de porcos domésticos, os javalis são cobertos de pelagem. Os pelos são rijos e nos adultos variam de cor entre o vermelho-escuro e o acastanhado. Os filhotes apresentam cor de terra clara com listras negras, o que lhes dá uma camuflagem muito eficiente. A pelagem dos filhotes escurece com a idade.
Os porcos são uma das quatro espécies de mamíferos conhecidas que possuem mutações no receptor de acetilcolina nicotínico que o protegem contra veneno de cobra.
Sua expectativa de vida em estado selvagem gira em torno de 2 a 10 anos.
Seu principal predador natural é o lobo-cinzento, o qual caça em matilha separando o javali de seu grupo e cercando-o para atacar.

Habitat

Os javalis preferem bosques com bastante vegetação onde possam esconder-se, mas também frequentam à noite áreas abertas, assim como áreas cultivadas. Em sua ampla área de distribuição, ocupam bosques temperados até florestas tropicais. Não habitam desertos nem alta montanha.

ONDE SE ESTÁ BEM AÍ É A PÁTRIA

PENÍNSULA IBÉRICA
 Algo polémica esta frase, porém atrevo-me a relacioná-la com esta ave que nos visita em meados de Outubro, logo que os dias ficam menores e o frio começa a fazer a sua aparição, pela Península Ibérica.
  O que é um facto, é que a galinhola sempre surge por cá em maior ou menor quantidade, dependendo muito do clima que se faz sentir a norte dos Pirineus.
.( Recebe o nome de Pirineus uma cordilheira localizada no sudoeste da Europa, e que é conhecida por formar uma fronteira natural entre a França e a Espanha, sendo que cerca de dois terços de sua área está na Espanha. Formado durante o período terciário, este é o segundo maciço em importância e altitude depois dos Alpes, e apresenta uma variedade de paisagens, e de fauna e flora .)

Acrílico
Autor. J.P.L.


UM OLHAR sobre a bela Pátria

MANJAR DE DEUSES

CASO RARO
 Vi algures um quadro inspirado em Galinholas.
   Com base nessa obra de arte, realizei este meu trabalho com o qual não pretendo, nem de longe nem de perto, estabelecer quaisquer paralelismo. 
Assim, porque gostei do que vi imaginei um dia em que o cão que podemos ver ao fundo entre as árvores " põe " no ar duas magníficas Galinholas.
 Quem veja uma coisa destas ficará com a boa sensação de ter saboreado um " Manjar dos Deuses " 
UMA DELAS
Acrílico
Autor. J.P.L.

segunda-feira, 2 de março de 2020

MAR BRAVO

Mar bravo


 Quando a navegação era difícil  " per si " havia outros perigos com que se defrontavam os marinheiros de antanho. Neste caso o mar bravo era um desses.

Aguarela
Autor:J.P.L.
Ano de 2011

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

GALINHOLAS E ALIENS

ERA NOITE DE INVERNO

Numa das suas visitas, incógnitas, a este Planeta que chama-mos nosso, uma nave proveniente de um lugar  extra-terrestre, decide a sua tripulação, a coberto da noite "estacionar "  num bosque, no qual o Inverno torna  desaconselhável outro tipo de visitas.
No entanto, para sua surpresa, a nossa Galinhola levanta voo perto de um deles causando-lhe um sobressalto.
  Eis aqui um ponto comum que encontro entre terráqueos e aliens seja qual for o grau de avanço tecnológico.

  Significado de aliens. O que são aliens ? Seres vivos de outros planetas. Extra-terrestre.Um tipo de entidade.


Acrílico
Autor. J.P.L.

SURPRESOS ?



sábado, 8 de fevereiro de 2020

DUNAS DA MARINHA E OS SEUS TORDOS

 Tordos. Aqui vemos um poisado sobre um pinheiro e, outro, num zimbreiro. Como fundo algumas dunas. Ao longe o Atlântico.
 Tudo imagens desta minha terra.


 Tordo-ruivo Turdus iliacus. Este pequeno tordo, apesar de ser bastante comum, nem sempre é fácil de observar. É visto mais frequentemente em voo, quando emite o seu característico chamamento. Identificação É o mais pequeno dos tordos que ocorrem em Portugal.


O meu Gato, como é usual aprecia, com o seu redobrado interesse esta minha liberdade de imaginação.

Aguarela
Autor. J.P.L.





quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

RECÉM CHEGADA( Pirogravura )


 Recém chegada a Galinhola procura esconder-se depois de, casualmente o cavaleiro cruzar o bosque.
Encontrei este meu quadro executado com pirógrafo no já distante ano de 2008.





segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

TERRAS DE PÃO

 


ALCABIDECHE  ( Foto de J.P.L. )


                                                                    AL-QABDAQ.

Alcabideche. 

 Primórdios do século xx.

Vemos os moleiros em plena actividade. O vento, aqui tão frequente, hoje «folgou».

 " Então vamos todos recolher as velas e tratar de arrumar a casa."  Imaginei-os a dizerem uns aos outros.

Com esta serenidade estão, duas perdizes, igualmente em actividade rotineira.

 Como eram felizes todos!

Hoje resta um moinho,felizmente recuperado pois o outro está em ruinas.

 As perdizes por ali já não estão,claro.

 Os nossos moleiros há muito desapareceram.

 O local que esta aguarela tenta reproduzir está transformado em moderna via suburbana e, a Serra de Sintra, essa sim, não perde o seu lugar.





Aguarela 
Formato.21,0  x 29,7.
Autor. J.P.L.
 A MINHA TERRA NO PASSADO ( Foto de J.P.L.)