CASCAIS ARTE.: A PERDIZ DA VELHA ESTREMADURA

sábado, 9 de maio de 2020

A PERDIZ DA VELHA ESTREMADURA

A perdiz, o moleiro e o moinho

O Moleiro

Estremadura portuguesa em tempos que já não voltam

A Perdiz

A " Velha Estremadura "

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Aprecio.

Arte Digital é aquela que se produz no ambiente gráfico computacional. Tem por objetivo criar obras de arte multimídia por intermédio de software e hardware, em um espaço virtual. Existem diversas categorias de arte digital, tais como: pintura digital, digigravura, modelagem digital, fotografia digital, animação digital, vídeo digital entre outras. Os resultados também podem ser apreciados depois de "impressos" em um suporte 2D ou em um objeto 3D, mas são melhor exibidos no próprio ambiente em que foram produzidos. Proliferam-se comunidades virtuais voltadas à divulgação desse tipo de expressão artística. A arte digital só pode ser entendida no âmbito da arte contemporânea.

Dedicação, engenho, esforço e trabalho.

Mais importante do que produzir arte será viver de forma harmoniosa, o que não é, de todo, o que nos relata a história da arte, já que muitos dos génios da música e da pintura, por exemplo, viveram vidas miseráveis, apesar de terem produzido obras-primas ainda hoje admiradas em todo o mundo. Há quem teorize que o sofrimento é o verdadeiro catalisador da capacidade artística, o que me parece uma perspectiva muito discutível, demasiado negativa e eivada de fatalismo. Por outro lado, se os estados de alma influenciam certamente o autor do produto cultural de forma a deixar esse rasto nas suas obras, também é verdade que sem engenho, dedicação, esforço e trabalho não há inspiração nem capacidade realizadora que resistam.

«[…] Curadores, críticos e jornalistas da cultura investem no clientelismo financeiro e nos coleccionadores. Directores disto e daquilo. Administradores de museus. Todos contam. Pensa-se e escreve-se por encomenda. Para a encomenda. Para o favor. […] O mundo da arte, travestido de um desprezo mais ou menos oculto, mais ou menos cínico por si mesmo, funde-se com o estado da arte. Esta, que já só excepcionalmente conta, oferece-nos sínteses mais ou menos rápidas, mais ou menos digeríveis, de Butler, Žižek, Latour, Haraway, Rancière, Didi-Huberman, Fanon, Mbembe, Preciado, entre outros autores que o campo artístico reduz, não poucas vezes, a um seguro exotismo revolucionário. A filosofia como estratégia domesticada, enunciado ilustrativo ou narrativa de salvação para a arte contemporânea, mais parece funcionar como camuflagem através da qual oculta o vazio programático que a atravessa. […]» * Bestiário Menor. Eduarda Neves

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