" A galinhola vive solitária
nos nossos pinhais,ela é o protótipo da ave que ama a solidão, espécie
de eremita do mundo alado. Quem por essas florestas da nossa terra
procurar galinholas há-de encontrá-las sempre - quase sempre -sós, sem
companheiras. Ás vezes, uma vez ou outra que não é raríssima, lá saem
duas galinholas juntas... velho casal que ficou unido nestas terras
longínquas do seu ninho ou crença de ambas pelo mesmo abrigo.
Lá saem duas galinholas juntas... |
Nos dias de invernia, bastante chuvosos... |
Nos dias de invernia, bastante chuvosos, a galinhola encontra-se com mais frequência nos pinhais e bastios sem grandes matos, nas rapadas, muitas vezes na orla dos matos mas à beira da parte roçada.
Parece fugir ao excesso de água que na vegetação rasteira fica suspensa, um simples tronco de pinheiro lhe pode servir de abrigo. Em dias assim, e muito mais se há vento forte, a galinhola já não tem a mesma calma, anda agitada ,desconfiada. " *
Parece fugir ao excesso de água ... |
Sob uma luz diferente as mesmas Galinholas |
Acrílico sobre tela
Medidas: 24 X 30
Conclusão em 15 -11 -2021.
Nota. Esta obra foi entregue a um apreciador da ave em questão como modesto reconhecimento pelas " penas do pintor " que teve o cuidado de guardar, para me obsequiar com elas. Para ele a minha gratidão.
Como referido anteriormente esta obra já não pertence ao autor. Ano de 2022
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