CASCAIS. ANOS 50 E OS SEUS ARREBALDES SALOIOS.
Apresento -vos aquilo que seria um aspecto quotidiano em meados da primeira metade do século passado, aqui, na região entre Cascais e a serra de Sintra. A courela e a habitação constituíam a aspiração maior do habitante da então região saloia em que toda esta área se inseria. A perdiz existia em abundância por esses campos de antanho.
(... ) " Quando pouco depois de sair de casa era logo mato e começavam a saltar perdizes "
(... ) * 1* 1- Extrato da obra de Pedro Falcão " Cascais Menino.
1º Volume. pág 34
1ª edição. Ano de 1970
O moinho de vento lá no alto em pleno movimento, impelidas as suas velas por um vento suão.
A COURELA |
" A zona interior do concelho é praticamente isenta de arborização. De uma maneira geral os terrenos desta zona são aproveitados para culturas de sequeiro nas quais predomina a cultura do trigo "
(... ) 2 - Monografia de Cascais. " Alguns aspectos sobre a agricultura " ( pág. 102 )
Edição da C.M.C. Ano 1969
Em plena laboração |
O moinho no alto da Aldeia do Cobre |
A perdiz entre os cereais |
A casa e a courela do " ti Zé Timóteo " com o mesmo junto dela e o seu gatinho. |
" O império do pequeno agricultor de carácter doméstico, pouco além da modesta subsistência, aliado à repulsa pela inovação tecnológica que moldava a mentalidade saloia, ocasionaram a manutenção de processos agrários ancestrais, vigentes até à extinção da ruralidade, no alvor dos anos Setenta do século passado " ( ... ) 3
* 3 -Extrato da obra de Maria Micaela Soares " Saloios de Cascais. "
1ª Edição. Abril do Ano de 2013 -( pág: 135 )
Título da obra. A COURELA
Acrílico sobre tela
Dimensões: ( 42 X 29. 7 cm )
Em Março de 2022.
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